quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Do caos nascem as estrelas...



Não devemos ter medo dos confrontos.
Até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas.
Charles Chaplin

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Não há nada impossível...




Não há nada impossível, pois os sonhos de ontem são as esperanças
de hoje e podem se converter em realidade no amanhã!
Gabrielly Potter

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O velho e a flor...




Por céus e mares eu andei,
Vi um poeta e vi um rei
Na esperança de saber
O que é o amor.

Ninguém sabia me dizer,
Eu já queria até morrer
Quando um velhinho
Com uma flor assim falou:

O amor é o carinho,
É o espinho que não se vê em cada flor.
É a vida quando
Chega sangrando aberta
em pétalas de amor.
Vinicius de Moraes


domingo, 13 de outubro de 2013

E de repente, eu parei de sonhar...



E de repente, eu parei de sonhar.
Não porque eu não quisesse, mas porque por mais alto que meus sonhos se projectassem,
eu continuava com os pés no chão.
Nathalia Dutra

sábado, 5 de outubro de 2013

Eu amo tudo o que foi...



Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já não me dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.
Fernando Pessoa

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Não importa...



Não importa se a estação do ano muda...
Se o século vira, se o milénio é outro.
Se a idade aumenta...
Conserva a vontade de viver,
Não se chega a parte alguma sem ela.
Fernando Pessoa

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Deixem-me crer...



Sim, sei bem
Que nunca serei alguém.
Sei de sobra
Que nunca terei uma obra.
Sei, enfim,
Que nunca saberei de mim.
Sim, mas agora,
Enquanto dura esta hora,
Este luar, estes ramos,
Esta paz em que estamos,
Deixem-me crer
O que nunca poderei ser.
Fernando Pessoa

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Como nuvens pelo céu...




Como nuvens pelo céu
Passam os sonhos por mim.
Nenhum dos sonhos é meu
Embora eu os sonhe assim. 

São coisas no alto que são
Enquanto a vista as conhece,
Depois são sombras que vão
Pelo campo que arrefece. 

Símbolos? Sonhos? Quem torna
Meu coração ao que foi?
Que dor de mim me transtorna?
Que coisa inútil me dói?
Fernando Pessoa